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Jogos online fazem mal? Confira pontos negativos e positivos, além de mitos e verdades!
O impacto dos jogos online na saúde mental e vida dos jogadores é uma discussão que não chega a um consenso.
Enquanto uma boa parte das pessoas acha que é perda de tempo e que faz mal, estudos científicos começam a sair para reforçar ou ir contra essa ideia.
Existem estudos que focam no impacto negativo de jogar videogame ou online. Enquanto outros mostram o lado positivo.
Para termos então uma opinião melhor sobre o assunto, temos que ver os dois lados.
Jogos online: Impactos negativos
Primeiramente, para trazer alguns dos impactos negativos de jogar videogame para a saúde mental, tomamos como base um artigo publicado no site Metrópoles.
Em um estudo da USP, 28% dos 4 mil adolescentes estudados se encaixam no Transtorno de Jogo pela Internet (TJI).
Segundo o estudo, esse TJI é um comportamento que leva a dependência de jogos.
Entre os sintomas desse comportamento estão:
- Não há controle do tempo em que se joga, não sabendo a hora de começar ou parar
- O jogo se torna prioridade, ficando à frente de outras atividades importantes
Nesse mesmo artigo do Metrópoles, é mencionado o psiquiatra Renato Silva.
Segundo o profissional, jovens que jogam muito ou ficam muito tempo nas redes sociais, apresentam:
- Ansiedade social
- Problemas com a autoestima
- Não sabem lidar com frustrações
Além disso, segundo o psiquiatra, o jogo pode ser utilizado para lidar com o medo e o estresse da vida real.
Se você quiser saber mais, pode acessar o artigo do Metrópoles aqui.
Já um estudo da Universidade do Canadá, mostrou que jogos violentos podem impactar no desenvolvimento do hipocampo.
Resumidamente, podem deixar as pessoas suscetíveis a desenvolver depressão ou até mesmo Alzheimer.
A conclusão desse estudo veio depois de separar pessoas pessoas em dois grupos. Um jogou títulos mais violentos e outros títulos mais leves.
Depois de jogarem por mais de 90 horas, foi feita a conclusão.
Entretanto, o próprio estudo fala que é necessário mais tempo para saber os reais impactos na mente dos jogadores.
Esse estudo foi noticiado pela Veja, em uma matéria de 2017 que você encontra aqui.
Jogos online e videogame: Impactos positivos na saúde mental
Jogar online ou videogame pode gerar benefícios em atividades motoras e cognitivas.
A Universidade de Saskatchewan revelou que jogar videogame pode melhorar a sua leitura. Por quê?
Bom, ao jogar, você desenvolve maior atenção ao que está acontecendo na tela. Com isso, estimula a sua atenção periférica.
Em muitos dos estudos, principalmente da Universidade do Canadá que falamos anteriormente, mostram que jogos, principalmente os FPS, podem melhorar nossa percepção do ambiente.
Nesse estudo, os jogadores que ficaram jogando Super Mario tiveram um melhor desenvolvimento da memória de curto prazo e a atenção visual.
Além disso, jogos online podem melhorar a socialização, como aponta o site eCycle.
Vimos nos últimos anos que o online se transformou em uma plataforma para socialização.
Além disso, é mito que jogos violentos deixam as pessoas violentas.
Um estudo do The Guardian de 2021, noticiado pelo site eCycle, diz que não há uma correspondência entre o comportamento violento e os jogos violentos.
O comportamento violento está ligado a outros pontos da vida do jogador.
Ainda, um estudo do ano passado, da Universidade de Vermont, dos EUA, revelou que os jogos podem fazer com que jovens se tornem mais focados. Foi o site Metrópoles que trouxe essa informação.
E então, jogos online fazem mal realmente?
Agora que vimos os dois lados da discussão, com estudos respeitados, podemos tirar algumas conclusões.
Se baseie em estudos de institutos
Primeiramente, sempre busque informação em estudos científicos.
Aqui mostramos alguns que foram feitos nos últimos anos.
Mais estudos vão surgir ao longo do tempo. Ainda mais porque a indústria de games vem crescendo cada vez mais.
Por isso, não deixe de formar sua opinião através de estudos. Além disso, saiba que estudos nunca são totalmente imparciais.
Então sempre compare ideias que entram em conflito.
O tempo de jogatina
Em ambos os lados, o tempo é muito falado.
O tempo que o jovem ou o adulto passa na frente do jogo é que pode impactar em sua saúde mental e física.
Por isso, é importante que haja um equilíbrio.
O conteúdo do jogo
Que tal mesclar os tipos de jogo que você joga?
Claro, temos aqueles tipos de jogos preferidos. Mas é bom mesclar tanto para sua cognição, quanto para você se abrir a novas experiências.
Quem sabe você não encontra um novo gênero de jogo preferido?
Busque ajuda
Se seu filho ou alguém próximo apresenta uma mudança no comportamento por jogar muito videogame ou online, é importante você não culpar logo de cara esses jogos.
Eles podem ser uma válvula de escape. Afinal, o problema pode ser na vida real.
Por isso, não deixamos de recomendar a busca por profissionais de psicologia.
A terapia pode fazer com que essa pessoa entenda o porquê fica muitas horas no videogame. Além disso, pode aprender como jogar de forma mais saudável e lidar com os problemas.
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Perguntas Frequentes
O que são jogos FPS?
FPS é a abreviação para First Person Shooter, ou seja, Tiro em Primeira Pessoa. São jogos onde a câmera está na perspectiva do personagem.
Jogos online fazem mal?
Jogos online podem fazer mal quando se joga por muito tempo, atrapalhando as atividades do dia-a-dia e saúde mental. Mas não necessariamente são a causa do problema.
Jogos online fazem bem?
Jogos online podem fazer bem, como melhorar nossa atenção, socialização e memória.
O que fazer quando alguém passa muito tempo jogando?
Busque ajuda de um profissional de psicologia quando jogar online ou videogame começa a atrapalhar a vida daquela pessoa.
Os jogos online realmente afetam a saúde mental das pessoas? Pois é, essa é uma daquelas conversas que vão e voltam. Por um lado, tem gente batendo o pé que isso é só perda de tempo e pode ser até danoso. Por outro, os estudiosos estão colocando a ciência pra jogar e trazendo umas conclusões que fazem a gente pensar duas vezes antes de julgar.
Que tipo de impacto negativo que tá rolando nos estudos? Tem um estudo da USP que tá dando o que falar. Eles deram uma estudada em 4 mil adolescentes e viram que 28% poderiam estar enrolados com o Transtorno de Jogo pela Internet. É aquela história de não conseguir desgrudar, sabe? O jogo vira prioridade máxima, e o resto que se dane.
E os profissionais da saúde, o que dizem? Tem um psiquiatra, o Renato Silva, que levantou a bandeira de que a galera que passa um tempão jogando ou nas redes sociais pode ficar mais ansiosa, com a autoestima lá embaixo e sem muita paciência pra lidar com as frustrações do dia a dia. E, pior, tem gente usando o jogo pra fugir do estresse real.
E esse papo de jogo violento afetar o cérebro, tem fundamento? Parece que sim, viu? Uma pesquisa lá do Canadá achou que jogos mais pesadões podem mexer com o hipocampo, o que poderia deixar a pessoa mais propensa a depressão ou até Alzheimer. Mas ó, ainda é cedo pra bater o martelo. Precisam de mais tempo pra ter certeza.
Mas e os pontos positivos, têm também? Ah, têm sim! Jogar pode dar um up nas habilidades motoras e na cuca. Uma universidade canadense mostrou que até a leitura pode melhorar, porque jogar dá um gás na atenção periférica. E tem mais: parece que não é verdade que jogo violento faz a pessoa ser violenta. Outra pesquisa garantiu que não existe essa ligação direta.
Jogar demais é um problema mesmo? Parece que o xis da questão é o quanto de tempo a pessoa fica jogando. Muito tempo na frente da tela pode ser um problema, sim.
Se alguém tá jogando demais, o que fazer? Olha, a melhor é buscar um psicólogo pra entender o que tá rolando. Às vezes o jogo é só um jeito de escapar de algo maior que tá incomodando.
Amigos, concluindo o resuminho de hoje: Não é simplesmente preto no branco quando o papo é jogo online. Tem muita coisa em jogo (com o perdão do trocadilho). O ideal é ficar de olho nos estudos científicos pra formar uma opinião sólida, e lembre-se de que os estudos nem sempre são imparciais. E claro, sempre que der aquela vontade de maratonar o jogo favorito, vale a pena dar uma pausa pra vida real também, combinado?